Textos do 6ºB

 
 
Amigo
 
 
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo mover-se  e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...  
 
Tiago Apresentação, nº 24
 

 

VERSOS DE ABRIL

Foi num dia de primavera que veio a liberdade.
Foi num dia de abril que a liberdade se soltou.
Foi num dia diferente que a liberdade se recompôs.
Foi no dia 25 de abril que a liberdade acordou.
                                                      Afonso Duarte, nº1
 
Foi numa manhã de abril que tudo aconteceu.
Foi numa manhã de abril que tudo mudou.
E foi numa manhã de abril
Que a ditadura em Portugal acabou.
                                                                    Afonso Peixoto, nº2
 
A liberdade é viver.
A liberdade é sonhar.
A liberdade é correr.
A liberdade é voar.
                                Ana Sofia, nº3
 
Lá no fundo do coração
Existe uma luz.
Essa luz traz-nos a paixão
E é tão forte que reluz.
 
Essa luz traz-nos confiança,
Essa luz dá-nos vontade de viver.
Essa luz é a esperança
Que nunca vai morrer.
                                            Anita Mendes, nº4
 
 
A liberdade ganhou coragem
Mostrou-se sem ter medo.
Alegria, democracia e cidadania
Já não são nenhum segredo.
                                                      Camila Fonseca, nº5
 
 
 
No dia 25 de abril
A liberdade foi como o bem-estar das pessoas.
Mais felicidade e paz
Passou a ser uma nova tradição.
                                                      Diana Gonçalves, nº6
 
 
O dia 25 de abril
Não foi um dia habitual
Foi o dia que trouxe.
A liberdade a Portugal.
                                                      Gonçalo Sousa, nº7
 
 
 
A igualdade é linda,
Linda como uma flor.
A liberdade é grande
E pequena como uma formiga.
                                                      Guilherme Moreira, nº8
 
 
Num dia como outro qualquer
Todos lutaram
Pela liberdade
Que conquistaram.
                                                      Helena Leal, nº9
 
 
 
Pessoas sem liberdade são como pássaros numa gaiola.
Não podem voar.
Nem falar.
Apenas cantar.
                                                     Joana Vieira, nº10
 
 
 
Um cravo é igual à liberdade
Na nossa cidade.
Qual foi a nossa lealdade?
Este feriado é como os outros.
Mas, agora, temos liberdade.
                                                      Joana Costa, nº11
 
 
És um fresco vento de liberdade
Que fez da censura uma antiguidade.
Que nos contem as histórias
E criem em nós boas memórias.
                                                      João Ferreira, nº12
 
 
Ó liberdade, linda liberdade,
O que nos vieste dar...
Estamos numa democracia.
A Grândola, Vila Morena vamos cantar.
 
Ó liberdade, linda liberdade,
O que nos vieste dar...
A paz no nosso país
Com os cravos vamos festejar.
                                                      João Dinis Soares, nº13
 

Salazar saiu

Acabou a guerra colonial

Isso é que foi

Uma ideia genial

 

Foram dias, foram anos

A esperar só por um dia

Alegrias . Desenganos .

Foi o tempo que doía

Com os riscos e os seus danos.

Foi a noite, foi o dia

Na esperança de um só dia

 

                                        José Machado, nº14
 
 
 
 
 
Sou uma pessoa com opinião.
Sou uma pessoa com livre expressão.
Sou uma pessoa livre.
Sou uma pessoa feliz!
                                                      Lara Cadima, nº15
 
 
 
A felicidade é como o sol
Que nos iluminou
No grande dia
Em que tudo mudou.
                                                      Luísa Carvalho, nº16
                                                                             
 
 
 
Nos tempos antigos
A verdade estava escondida
Acabando por sair
Como grande destemida
 
 
Hoje celebramos
Como nossa tradição
A bonita liberdade
Que corre no coração.
 
 
                                                      Mafalda Pinto, nº17

 

Nos tempos antigos
A verdade estava escondida
Acabando por sair
Como grande destemida
Numa bela manhã
Portugal acordou.
Numa bela manhã
A liberdade despertou.
                                                                    Margarida Martins, nº18
 
 
Dia vinte e cinco de abril
Dia especial como o Natal
Em cada espingarda um cravo
Nunca mais haverá outro dia igual.
                                                                    Maria Vieira, nº19
 
 
 
 
 
 
A 25 de abril de 1974, os cravos gritaram liberdade
A 25 de abril de 1974, passámos de uma ditadura para uma livre sociedade.
A 25 de abril de 1974, um dia marcado por avanço e prosperidade
25 de abril de 1974, tornou-se um grande feriado.
                                                      Pedro Mota, nº20
 
 
 
 
A felicidade é como um menino a correr,
A felicidade é um lindo sentimento
Se deixares de acreditar nela
Tudo na tua vida se vai desmoronar.
A felicidade nem sempre é boa,
Por vezes, é má como uma cobra.
Por isso, temos altos e baixos no nosso dia.
Procura-se a felicidade eterna,
Mas se fossem todos tão felizes como nos filmes
Não seria real.
                                                      Rita Fragoso, nº21
 
 
 
 
Ai, querido cravo, a liberdade trouxe-te
Ai, querido cravo, no feliz mês de abril
Ai, querido cravo, querido para todo o sempre
Ai, querido cravo, ai, querido Portugal.
 
                                                                    Rúben Passos, nº22

 

 

A liberdade é como um pássaro a voar.
A liberdade é como uma criança a correr.
Será que posso perguntar:
Maior tesouro pode haver?
 
                                                                   Sara Catarina, nº23
 
 
Foi em vinte e cinco de abril que o país se revoltou
Foi em vinte e cinco de abril que a liberdade chegou
Foi em vinte e cinco de abril que a igualdade se achou
E veio, finalmente, a paz e ficou.
 
                                                                    Vitória Silva, nº25