Contos Fantásticos
Iniciativa conjunta da Biblioteca Escolar do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga e da disciplina de Português do Departamento de Línguas do Conservatório, no ano letivo de 2016/2017, no âmbito do Mês Internacional das Bibliotecas Escolares.
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As músicas que nos definem
Compilação de trabalhos escritos das turmas do 6º ano, A e B, na disciplina de Português, no ano letivo de 2016/2017.
(clica no nome da turma para acederes aos respetivos trabalhos)
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O Esquecimento é a morte do artista. É a perda da marca que cada um tentou deixar em vida, é a perda de que os outros tentaram deixar para que fossemos melhores. É a perda da tentativa de se imortalizarem!
Associamos futuro a mais e mais. Mas também pode ser a menos e menos, se algumas palavras forem esquecidas e excluídas. Coitadas. E coitados de nós, que não as vamos poder usar pois nunca nos foram apresentadas. Nunca um ´´Prazer em conhecer-te, palavra``. Todas as palavras são diferentes, e apesar de existirem sinónimos, todas têm algo que as diferenciam. Ou o contexto, ou a origem, ou seja o que for. Precisamos delas para sermos ricos num vocabulário cada vez mais vasto. Para podermos dizer algo que enriquecesse o trabalho, por exemplo. Ou até mesmo numa entrevista de emprego. As palavras são como as notas. Todas são importantes porque depois sem elas a música perde a sua magia enão podíamos sentir a música que tivessem notas “esquecidas”, não poderíamos sentir o que o compositor sentiu.
Nunca poderíamos pintar um quadro com cores que “já não se usam”, “que já passaram de moda”. Seriamos todos iguais se todos soubessem o mesmo, pois a cultura é o que faz de um Homem um Homem.
Quanto perderíamos se não lêssemos “ Os lusíadas”, quanto perderíamos se não ouvíssemos Bach, quanto perderíamos se não apreciássemos um quadro de Van Gogh.
E se nós fossemos esquecidos! E se não fôssemos imortalizados pelos nossos feitos, como são a música, a pintura, a literatura. O mundo perderia toda a magia que só as artes lhe podem dar.
João Lamela, 9ºC
A importância da amizade
As coisas mais importantes da vida são gratuitas, a família, o amor, a paz!
A amizade não é exceção, ela é como o mel, traz-nos a doçura e o conforto, é como o vento, traz-nos frescura, é como o sol, traz-nos a esperança, a luz e a alegria.
Na minha opinião, a amizade é essencial para nós. O grande filósofo chinês, Confucius, há 2000 anos atrás já dizia:" Há amigos que vêm de um local longínquo, isto não será alegria?"
Atualmente, continuamos a falar sobre a amizade, o que já é suficiente para provar a sua importância. Hoje em dia, quanto mais contacto tivermos com a sociedade, mais saudades sentimos das coisas que não valorizamos na nossa infância. Uma mentalidade, uma forma de ser e estar simples e uma amizade pura dificilmente é influenciada por outros interesses ou benefícios.
Admito que muitas pessoas já tenham brincado comigo durante a infância, mas apenas três delas continuam a ter uma relação muito estreita e forte comigo. Não sinto que perdi a amizade, pois isto é uma espécie de coador, a água passou mas o arroz ficou. Embora tenhamos perdido a água, o que realmente tem importância, a essência, permaneceu, manteve-se connosco.
Estes meus três amigos são como o sol, dão-me sempre apoio, quando me encontro numa situação difícil.
Para concluir, gostaria de referir que a amizade é mesmo muito importante. É essencia! Temos de mantê-la e cultivá-la com muito empenho e carinho. Temos de mostrar lealdade a 200 por cento, especialmente para os que merecem.
Graciano Ding, 9ºB
Poema selecionado no âmbito do concurso "Faça lá um Poema"
O Guardião da Memória
Como posso ignorar o poder de um livro
Que teima em perpetuar a alma dos homens?
Como posso fingir desconhecimento
Diante de uma escrita que perdura
Por austeros séculos de censura?
Paciente e silenciosamente,
Qual sábio conselheiro,
Inspira-me na busca incansável
Por um mundo melhor.
Traz liberdade na opressão,
Esperança no desespero,
E dignidade na desonra.
Ao guardião da memória
Deve um povo de lutas e descobertas
A imortalidade da sua história.
Alexandre Silva, 9ºB